Vergonha!?!


Pessoas Certas, Amigos & Irmãos!             

Do que sentimos vergonha? Eu já senti vergonha de mentir, já me escondi de vergonha de alguém estranho quando eu era criança, já tive vergonha de ter colado na prova. Já tive vergonha de ter feito xixi na cama, senti vergonha até de alguém me elogiar e tantas outras coisas. Cresci com a minha mãe dizendo: “vergonha é roubar e não poder carregar”, isto é, fazer algo errado e ter que esconder.

Não devemos ter vergonha de ter tentado acertar! E se não deu tão certo e erramos, não podemos ter vergonha de recomeçar, perdoar, pedir perdão, de dar um sorriso e um bom dia para alguém do nosso lado, dentro de um elevador, seja onde for. Não devemos nos envergonhar, pois acima de tudo, devemos continuar mesmo quando tudo diz não, mesmo quando as forças já não estão mais em nós! Não podemos nos envergonhar de falar o que é verdade e sabendo que essa verdade pode transformar vidas.

Por que eu teria vergonha de recomeçar? Por que eu não faria? Por que eu errei, perdi, fracassei? Ah, talvez tenha sido simplesmente porque fui humana no sentido mais amplo e complexo da existência! E por favor, me digam, quem não é?

Hoje ainda tenho vergonha e talvez uma delas, no momento, foi em acreditar que alguns eram amigos, sentava ao redor da minha mesa e comia o pão comigo, mas nunca o partiram, compartilharam, apenas comiam, mas não entendiam que o partir é melhor que simplesmente saciar e saborear. O partir é o pão da aliança, da entrega de palavras sinceras e verdades.

Mas mesmo com vergonha de acreditar há uma guerra dentro do meu coração, eu queria não acreditar que alguém falasse isso de mim e ao mesmo tempo, vejo Deus rompendo o que eu queria ligar. Mas vou continuar, pois ainda tenho uma mesa e sobre ela há pão e vinho pra compartilhar, partir e repartir, abençoar e agradecer.

Aquele que é o Senhor da Aliança troca cada dia de vergonha que eu vivo por dias de Dupla Honra. Escrevo pra não me esquecer, pois é na hora da dor que crescemos. Se um dia a vergonha transformar-se em honra, que Deus me dê um coração de José, filho de Jacó, que do sofrimento e vergonha tirou honra e misericórdia para todos ao seu lado. O mundo dá voltas. Não posso me esquecer disso.

Eu não tenho medo, nem vergonha de fracassar... Eu tenho medo de não tentar. E já tentei muitas coisas. Umas deram tão certas que é perigoso compartilhar. Outras nem tanto, mas certamente houve algo que os Céus queriam ensinar na jornada. Talvez, os que dizem que  outros não tem vergonha na cara, não tem “cara” para encarar nem para se envergonhar, pois é a sua “cara” é daquelas que se acamaleoa e nos confunde sempre, pois não sabemos para qual das “duas” caras que ele tem que a gente deve olhar.

Livro de Romanos, Capítulo 1 e verso 16.
Literalmente sem a vergonha de ser DELE.

Regina Campos.
Pastora

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